quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Deficiente, Pessoa com Deficiências, Pessoas com Necessidades Especiais, Portadores de Deficiência - COMO FALAR, AFINAL?

É importante esclarecer que a terminologia adequada é "pessoa com deficiência"ou, conforme o contexto, criança com deficiência, estudante com deficiência, Não se fala mais "portador", antes de tudo a deficiência é apenas uma de suas características. O termo pessoas com necessidades especiais é utilizado para se referir a pessoas que apresentam alguma limitação, dificuldade ou necessidade que não caracteriza uma deficiência. Por exemplo: gestantes, pessoas idosas, pessoas com restrição alimentar. Pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas(Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei 13.146/2015) Psicóloga Raquel Francisco Pinheiro CRP 12/09651

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Esta no trabalho acadêmico sobre Autismo, da Professora Bruna Letícia Greuel

Bem aventurados os que me escutam, pois eu também tenho algo a dizer. Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração, embora não o possa expressar. Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como sou, e não como eles gostariam que eu fosse. (Autor desconhecido)

terça-feira, 20 de junho de 2017

PERGUNTAS SOBRE AUTISMO

1. O que é autismo? Trata-se de um distúrbio que afeta o desenvolvimento da criança já nos três primeiros anos de vida, especialmente em determinados aspectos: Linguagem: o transtorno pode acarretar limitações na fala. Em casos extremos, os pequenos autistas não conseguem, de fato, progredir na comunicação verbal Interações sociais: o isolamento é uma característica que se manifesta frequentemente nesse grupo. Não raro, ocorre a dificuldade em estabelecer relações sociais, que geralmente se dão por meio de interações curtas. Variabilidade comportamental: os autistas exploram seus brinquedos de maneira restrita, focando apenas um detalhe ou uma função específica do objeto. Além disso, apresentam comportamentos repetitivos e autoestimulatórios, intolerância a mudanças na rotina ou na disposição do ambiente. 2. Existem diferentes graus de autismo? Algumas crianças manifestam sintomas mais brandos, enquanto em outras eles aparecem de maneira mais agressiva. Há casos em que há também uma associação com outras enfermidades, como deficiência mental, distúrbio alimentar, do sono ou transtorno obsessivo-compulsivo. Diante de tantas variáveis, fica difícil classificar os graus de autismo com precisão. Leia também: Autismo: novidades sobre o diagnóstico e o tratamento do transtorno 3. Como é o diagnóstico? Como posso saber se meu bebê é autista? Cabe a um psiquiatra ou neurologista infantil a tarefa de identificar o autismo com base em avaliações clínicas, a partir da observação do comportamento do pequeno e dos relatos familiares. Não existem testes laboratoriais capazes de apontar a alteração. É por volta dos 3 anos de idade que as características do transtorno se tornam mais evidentes. Atualmente, alguns pesquisadores tentam identificar sinais precoces em bebês, antes mesmo de completarem 1 ano de vida. Algumas características que fazem soar o alarme de risco são: O bebê não mantém o contato visual com quem fala com ele – muitas vezes, nem mesmo com a mãe durante a amamentação; Tentativas de brincadeiras, jogos ou mesmo vocalizações dos pais e familiares não costumam chamar a atenção da criança e a insistência chega a incomodá-la; A apatia e o isolamento nas relações sociais são típicos do problema. Frequentemente, a criança prefere ficar sozinha, focada em objetos luminosos, sonoros ou movimentos repetitivos; Irritabilidade excessiva, sem causa aparente, também requer atenção, assim como mudanças no comportamento alimentar – e recusa, vômitos recorrentes – e alterações de sono. É importante ressaltar que esses sinais são apenas indicativos de que algo não vai bem com o seu bebê. Ao notar algum deles, a ordem é buscar o auxílio profissional. 4. O que desencadeia o transtorno? Fatores hereditários, metabólicos ou o problema ocorre ao acaso? Embora ainda não haja estudos conclusivos, sabe-se que existe um componente genético relacionado a essa desordem. Também se desconfia que o problema esteja relacionado a infecções virais contraídas pela mãe durante a gestação. Leia também: Autismo: os indícios e o diagnóstico são tema de bate-papo 5. O distúrbio é mais frequente em meninos ou meninas? Por quê? O autismo é mais comum em meninos. A cada três ou quatro autistas, apenas um é do sexo feminino. 6. Existe tratamento? Como funciona? Sim. O tratamento pode envolver desde o controle com remédios até acompanhamento fonoaudiológico, psicológico e terapia ocupacional. O sucesso depende dos seguintes fatores: Idade do início da intervenção: quanto antes o tratamento começar, melhor será o prognóstico. Daí a importância de identificar os sinais de risco já nos bebês; Abordagem de tratamento adequada às características e limitações do paciente; Comprometimento da família durante esse processo; Rigor na adesão ao programa terapêutico que, em geral, dura pelo menos dois anos, com 40 horas semanais de acompanhamento profissional. 7. Meu filho vai se desenvolver normalmente? Não é possível prever. Os pais devem sempre se esforçar para identificar as potencialidades de seu filho, encorajando-o a enfrentar desafios como qualquer criança. Não é recomendado adotar uma postura superprotetora. Há casos de indivíduos que conseguiram uma boa evolução nas áreas cognitiva, afetiva, social e motora. Além disso, tiveram escolarização regular – com ou sem adaptação curricular – e obtiveram uma realização profissional. 8. Como funciona o aprendizado de uma criança autista na escola? Não há um padrão, mas os portadores da disfunção podem enfrentar entraves em certas disciplinas. Muitos conseguem acompanhar uma escolarização regular, sem adaptações. Outros necessitam de modificações curriculares devido à dificuldade de assimilar conteúdos inerentes a certas áreas de conhecimento, como matemática e português. Leia também: Vila Sésamo apresenta Julia, nova personagem com autismo 9. Como uma criança autista se relaciona como com os pais? É carinhosa como as demais? Apesar de não demonstrar afeto da mesma maneira que as outras crianças, isso não significa que o autista não ame seus pais. Ele simplesmente se expressa de maneira diferente. O convívio permite que a família aprenda a identificar essas manifestações peculiares de carinho. 10. Qual a prevalência do autismo? Nos Estados Unidos, a incidência é de um autista a cada 110 indivíduos. Já no Brasil, infelizmente, os estudos epidemiológicos não fornecem dados precisos. Fontes: Cíntia Guilhardi, Claudia Romano e Leila Bagaiolo, psicólogas e diretoras do Grupo Gradual, instituição voltada para o tratamento e a inserção da criança autista na sociedade; Fernanda Braga de Araújo, psicóloga, psicanalista, diretora educacional da Trilha – Unidade de Integração, escola de educação dedicada ao ensino de crianças especiais, em São Paulo.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

SINAIS E SINTOMAS DO AUTISMO

O autismo afeta cada pessoa de forma diferente, entretanto, há uma série de questões que os pais, professores e outros que cuidam de crianças podem observar e perceber se o indivíduo tem autismo. Vejam os sinais que podem indicar se a criança tem autismo ou algum transtorno relacionado com a comunicação. Possíveis sinais do autismo Autismo – Sofrer qualquer perda de qualquer habilidade de linguagem ou social em qualquer idade; – Não responder ao seu nome; – Não poder explicar o que quer; – Possuir atrasos nas habilidades de linguagem ou na fala; – Não seguir instruções; – Por vezes parecer surdo; – Parecer ouvir algumas vezes e outras não; – Não indicar ou não saber dizer adeus com a mão; – Saber dizer ou balbuciar algumas palavras, mas não o fazer; – Ter acessos de raiva intensos ou violentos; – Ter comportamentos e movimentos raros; – Ser hiperativo, pouco cooperativo ou com muita oposição; – Não saber como se divertir com brinquedos; – Não retornar sorriso; – Ter dificuldade em fazer contato visual; – Ficar “travado” em certas situações, realizando-as uma ou outra vez, sem poder continuar outras tarefas; – Parecer que prefere brincar sozinho; – Trazer coisas só para ela; – Fazer coisas “antes” que as outras crianças; – Parecer estar em seu próprio mundo; – Parecer que se desconecta dos outros; – Não estar interessado nas outras crianças; – Caminhar nas pontas dos pés; – Exibir um apego exagerado aos brinquedos, objetos ou horários (por exemplo, sempre estar segurando uma corda, ou ter que colocar as meias, antes que as calças); – Passar muito tempo alinhando as coisas ou colocando-as em uma determinada ordem.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

AUTISMO ATIVIDADES

AUTISMO

AUTISMO ATIVIDADE

AUTISMO - ATIVIDADES

AUTISMO - ATIVIDADES

AUTISMO - ATIVIDADES

AUTISMO - ESTÍMULOS

AUTISMO - ATIVIDADE

sexta-feira, 2 de junho de 2017

AUTISMO - SOMOS TODOS DIFERENTES

(19.02) Eu & Você - Entenda o que é o Autismo

Explicando o Autismo

AUTISMO ======= O que é? Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal; é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças. Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. Causas A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica). Sintomas e diagnóstico Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria. Lista de Checagem do Autismo A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade. - Dificuldade em juntar-se com outras pessoas, - Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina, - Risos e sorrisos inapropriados, - Não temer os perigos, - Pouco contato visual, - Pequena resposta aos métodos normais de ensino, - Brinquedos muitas vezes interrompidos, - Aparente insensibilidade à dor, - Ecolalia (repetição de palavras ou frases), - Preferência por estar só; conduta reservada, - Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente, - Faz girar os objetos, - Hiper ou hipo atividade física, - Aparenta angústia sem razão aparente, - Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo, - Apego inapropriado a objetos, - Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e - Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.

Raquel Francisco pinheiro